terça-feira, 8 de junho de 2010

Ih, me deixe... o limite é meu.

Quando dizer qual é o limite? Aliás, quem pode afirmar, com segurança, até onde as drogas podem levar? Ninguém. É tudo na verdade um jogo de probabilidades e estatísticas. É importante conhecer a droga e seus efeitos, tanto os efeitos alucinógenos quanto os que incidem em sua saúde, no entanto, mais que isso, é necessário mesmo conhecer a si próprio. Somos todos cheios de particularidades, somos por inteiros uma impressão digital. Ninguém é capaz de definir por nós os nossos limites. Mas a linha que separa a razão da emoção é muito tênue, somos tão mutáveis que continua difícil saber definir quem somos e quais são os nossos limites. Nunca nos achamos frágeis o suficiente a ponto de evitar o prazer do delírio por apostar que nada de mau pode acontecer. Não se pode dizer quantas vezes são necessárias para se tornar dependente [física ou psicologicamente] daquela substância, nem dá para usar fulano ou beltrano como exemplo, é tudo na verdade um jogo de probabilidades e estatísticas, só se sabe arriscando. O preço que se paga pra descobrir qual o seu limite pode ser alto demais. Vai querer arriscar mesmo assim?

Por Thuane Daébs

Um comentário:

  1. Por gentileza posta uma foto do interno adailton magalhaes silva por favor, preciso muito vê-lo como tá.
    obrigada

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