terça-feira, 15 de junho de 2010

Drogas - Catedral

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Ter que se iludir ao se encontrar
Com mecanismos de uma bruta ilusão
E não sentir o que é real
O que é viver, o que é ser,
Se já não sente se ser
Drogado é ânsia de não ter querer
P'ra que fugir
Se os problemas
Sempre vão amanhecer com você
E não tem fim

Droga, de só querer usar mais drogas
Há tanta coisa pra saber,
São tantos rumos pra tomar,
São tantas provas pra vencer,
Mas como se você
Em uma seringa precisar se esconder
P'ra não enfrentar,
A covardia sempre vai te perturbar
Vai acabar com você.

Por Thuane Daébs

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ih, me deixe... o limite é meu.

Quando dizer qual é o limite? Aliás, quem pode afirmar, com segurança, até onde as drogas podem levar? Ninguém. É tudo na verdade um jogo de probabilidades e estatísticas. É importante conhecer a droga e seus efeitos, tanto os efeitos alucinógenos quanto os que incidem em sua saúde, no entanto, mais que isso, é necessário mesmo conhecer a si próprio. Somos todos cheios de particularidades, somos por inteiros uma impressão digital. Ninguém é capaz de definir por nós os nossos limites. Mas a linha que separa a razão da emoção é muito tênue, somos tão mutáveis que continua difícil saber definir quem somos e quais são os nossos limites. Nunca nos achamos frágeis o suficiente a ponto de evitar o prazer do delírio por apostar que nada de mau pode acontecer. Não se pode dizer quantas vezes são necessárias para se tornar dependente [física ou psicologicamente] daquela substância, nem dá para usar fulano ou beltrano como exemplo, é tudo na verdade um jogo de probabilidades e estatísticas, só se sabe arriscando. O preço que se paga pra descobrir qual o seu limite pode ser alto demais. Vai querer arriscar mesmo assim?

Por Thuane Daébs